quarta-feira, abril 09, 2008

e o Afonso...

... com 3.490 gr, às 13:01 do dia 12 de Outubro resolvi nascer.
Não sei se chorei, gritei ou se dei um dos meus famosos sorrisos quando vi finalmente nasci...
Havia a possibilidade te der alguma coisa de errado com os meus rins, mas depois do exame feito tudo se dissipou e não passou de um susto. Pelo esforço que fiz a glicémia estava muito baixa, e deram-me um docinhos para me sentir melhor. Não tive problemas em pegar na mama, o grande problema da mãe é agora larga-la...
Logo começaram as comparações físicas com a mana, mãe e pai...

Enquanto isso, a mamã ...

... tinha muitas dores, estava exausta e muito inchada...
Não estava com muito bom aspecto, mas o orgulho de ter um lindo rapaz cheio de saúde e bem disposto fazia com que aos poucos se fosse sentindo melhor e começou com a ansiedade de querer voltar para casa.
O que valia eram os miminhos das visitas que nunca faltavam.

Enquanto isso, o Papá...

... muito orgulhoso e muito stressado!!!
Era muita coisa nova, dar-me atenção sob o olhar supervisionado da mana...
Havia que ter em conta que a mana era muito pequena ainda e precisava de muita atenção, miminhos e muito cuidados. Tinha que dar assistência à mamã e ainda por cima o trabalho no escritório era muito.

Enquanto isso, a mana Bea...

... recebeu-me muito bem! Até tivemos uma prenda para cada um dos dois!
Tudo ficou registado para mais tarde revermos os dois.
Depressa percebeu que o bebé que estava na barriga da mãe já o podia tocar e dar beijinhos.
Mas tinha que chamar toda a atenção, para isso fazia uma coisa muito curiosa... adorava comer a comida da mãe do hospital, uma dieta bastante rigorosa, que fazia-a sonhar com a comida da avó Didi.
A mana e os meninos do colégio fizeram uma prenda para mim, foi uma bonita surpresa.... Uma fralda pintada com as mãos de todos os meninos da sala. A mãe adorou!

Estava díficil...

...e foi muito díficil... nascer!
Bem que tinha razões para não querer nascer! Por motivos que a razão ainda desconhecer, mas desconfiamos, os planos para um parto normal e rápido saíram todos furados.
Não foi por falta de preparação mental e física, até porque a dilatação foi tão rápida que mal se deu por isso, não fossem as dores fortes das contracções.
Mas algo não me estava a deixar nascer, e chegou a altura em que as coisas tiveram que ser tratadas de forma diferente e nasci de cesariana. Quem estava no corredor sofreu bastante à espera de me ver, e o papá foi quem teve este privilegio, a mamã ficou a descansar um pouco mais...

Como me portei... na barriga!

Desde cedo resolvi que me iria portar de maneira muito diferente da gravidez da minha mana....
Dei tanto enjoo à mama!
Adorava coisas doces, de comer, dormir, então à tardinha de volta do trabalho a caminho de casa... uuuuiiiii, ainda preguei uns sustos valentes ao volante, os olhos estavam sempre a fechar.
Não deixei a mama guardar segredo durante muito tempo que eu vinha a caminho, a barriga depressa começou a crescer, e se cresceu!!!!
Logo nas primeiras ecografias resolvi mostrar do que um homem é feito, na segunda eco, já não havia duvidas e para quem não acreditava, como foi o avô, que só acreditou a sério depois de eu nascer.
Por falar em nascer.... pois eu não tinha nenhuma pressa!
Enquanto a mama me aguentava na sua barriguita bem redondinha, eu lá estava a curtir uma boa.
A única pessoa que andava ansiosa por me ver era a mãe, nem o senhor doutor achava que com quase 42 semana e enquanto eu não decidisse nascer não havia nada a fazer.
A mãma vinha triste do hospital quando tinha que voltar para casa depois das idas ao hospital, os anuncio que seria aquele o dia era feito diariamente.
Já era motivo de chacota... a mamã já não andava parecia que rebolava....

Como te chamas???

Depois de confirmado que eu seria um belo rapaz, toda a família começou por escolher o seu nome preferido para para mim. O nome Francisco seria o mais votado, pelo menos era o nome reservado para quando um menino resolvesse nascer... Se a Tita Buuu não fosse uma menina... Mas não foi assim que resolveram chamar-me!
Desta vez o papá teve o previlégio de escolha e queria que o meu nome combinasse com o nome da minha mana...
Sou o Afonso! Assim o pai decidiu como me iria chamar. A verdade é que o nome me fica muito bem! Tenho um nome de Rei... e a mana de Rainha...