O natal da mãe...

Mesmo com tanta tarefa, compras, confusão, problemas e stresses é sem duvida a minha altura do ano preferida!

Os natais sempre foram diferentes, a idade ia sendo diferente, as expectativas diferentes, as brincadeiras diferentes, mas as pessoas as mesmas, até casar...
Era assim...
Com uma família muito grande e com muitas crianças à mistura, animação nunca faltava.

Depois de tudo enfeitado e decorado e preparado, só faltava esperar pela noite mais esperada do ano. E até a meia-noite a animação e agitação era muita, tínhamos que nos distrair para que a hora do Pai Natal passasse depressa para nos trazer as prendas.

Para que as horas fossem mais curtinhas ensaiávamos sempre uma peça de teatro que era inventada na altura, pois cada um tinha o seu papel principal. Não havia texto a decorar, apenas a imaginação. A única coisa que era combinada era a história, os textos eram inventados na hora.
Os adultos durante a sua pausa das longas conversas e longa jantarada viam o nosso espectáculo.
Depois de apresentada a peça bastante confusa os aplausos não faltavam.

Quando dávamos conta já os nossos presentes estavam na árvore à nossa espera que serem abertos. Nós éramos uns sortudos, pois o Pai Natal nunca chegava à Meia-Noite… vinha sempre um pouco mais cedo...

Desde que eles nasceram ainda se tornou mais mágico...

Agora aqueles já não estão junto a nós, ainda se sente mais a sua presença, com muita saudade!

Pela 1ª vez...

Foram ao circo!
Sem duvidas das experiências mais apreciadas e divertidas deles nos ultimos tempos.
Foi uma folga aos lenços de papel, xaropes, pomadas, espirros e choros.
Apesar do frio que se sentia e dos dores nas costas do pai, por ela ter estado 1 hora ao seu colo, depois de resmungos dele e de expectativa baixa, o espectáculo estava a começar quando nos sentámos.
Para começar, os olhos dela brilharam perante um lindo leão branco que com a sua passada calma e imponente entrou na arena, a imagem destes animais só lhe tinham passado à sua frente na tv e livros.
Depois foram as trapezistas, malabaristas, motas a alta velocidade e os palhaços para terminar.
A companhia da B. e da V. ajudou a animar e nem um pezinho de dança dele faltou para mostrar o quanto estava feliz.
Todas as expectativas foram superadas e uma experiência a repetir!

Goto ti à lua pai!

Adivinha porque gosto de ti..., de André Sardet
Uma música feita quando a sua filha disse que gostava de alguém, mas serve para todos...
Uma música que os acalma, adoram e sentem seu verdadeiro sentido!
Todos lá em casa a sabem de cor, o pai toca e os piolhos cantam...

ATCHIM!!!

São umas atrás de outras... as constipações, gripes, resfriados, rinites, otites, etc, etc...
Há lenços de papel, gotas, pomadas, xaropes por todo o lado...
Para ajudar ao nariz tapado, as dores de ouvido, faltavam os olhos inflamados!!!

A guerra para tomar o xarope, para limpar e aspirar o nariz, para limpar os olhos, e até mudar de fralda são uma constante, que nos leva à exaustão que nos deixa triste e impotentes perante tanta luta e choro, basta ouvir o seu nome foge e esconde-se.

ODEIO o inverno, o frio, o vento e a chuva... o que vale é que vem aí o NATAL!!!!

Arte...

No sábado....

Ela pela primeira vez entrou numa sala de cinema, acompanhada pelo papá e as grandes amigas D. e M. e a sua mamã, perguntava se já tinha acabado logo no intervalo, mas portou-se muito bem e aguentou até ao fim...

Ele andava a passear pelos corredores com a mamã, a dar o seu show de dança sempre as lojas que merecessem o seu gosto musical, entretanto encontrou o seu grande amigo...