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segunda-feira, dezembro 18, 2006

Enfim...

A noite foi longa, nem mesmo a exaustão deixou levar a melhor.
Finalmente descansava, o seu sono era mais tranquilo, e a sua respiração mais suave.
A sua incrivel capacidade de adaptação, com a mão ligada ao soro e a uma máquina depressa se acomodou à nova cama e quarto.
Incrivelmente atenciosas e com a maior paciência as enfermeiras e auxiliares ajudavam a acalmar os animos maternais, nesta altura a guarda baixou e dificilmente controlava algumas lágrimas.
Foi mais que atenção, foi carinho e muitos mimos que lhe deram! Nem um filme do Noddy faltou!

Quarto 12, cama 2

A batalha não foi vencida! Um bicho feio, entrou pelos pulmões da Pipoca.... e fez das suas.
Embora as melhoras já se fossem sentido... as situação agravou-se ainda mais e sem esperar.
Senti de repente que a sua respiração não era regular e sentia bastante dificuldade a falar.
O que era apreensão, depressa passou a pânico!!!!
Correr para o hospital foi o mais rápido que conseguimos, entrei nas urgência como se fosse a única a precisar atenção. Com um nó na garganta tentei explicar o que se passava.
Depressa foi observada e verificaram que algo se passava. Assim que o oxigénio entrou nos seus pulmões, gritou o mais alto que conseguia!
Foi aflitivo, mas um enorme alivio!
Não sei se o que custou mais foi a noticia ou tirar o sangue para análise.
Nesse momento daria tudo o tenho para estar no seu lugar, mas não pode ser assim.
A radiografia provou as suspeitas médicas, uma infecção pulmonar!
No momento nem sequer nos apercebemos muito bem da situação.
Ficou imediatamente internada!
Só no dia seguinte soubemos... a causa era uma valente pneunomia.

Tinónim.. Tinónim...Tinónim.....

Avaliando as ultimas semanas, a nuvem escura que nos tem acompanhado, aos poucos vai desaparecendo.... mas foi complicado!
Depois de uma avaliação médica, a razão de noites tão más devia-se ao facto de a Pipoca ter uma rinite, até aí tudo bem (ou mal)
Foi medicada, mas a situação foi-se agravando.
Foi a primeira vez que sentia febre, e de que maneira! Baixava com medicação, mas passadas algumas horas, lá voltava de novo.
3 dias de febre, levam-nos ao hospital.
Próximo diagnóstico... Otite! Mais medicação, antibiotico!
A grande batalha... tomar o xarope.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Longa indisposição...

Começou com um telefonema do colegio... A Pipoca está mal disposta! Não é para preocupar, dizia a L.
Preocupada?!?!? EU?!!?!?!?! Só não voei porque não tinha asas.
Claro que o autocarro não aparecia e o seguinte a apanhar foi mais rapido que eu!
Quando a vi, logo reparei que algo se passava, mas mesmo assim a recepção foi feita com um sorriso e um abraço apertado.
Os sintomas aos poucos iam piorando, o que parecia uma paragem de digestão depressa se manifestou numa gastroentrite.
Depois de orientação especializada, uma dieta rigorosa era o melhor remédio.
Perdeu o apetite, aos poucos a sua barriguita, as pernocas que faziam inveja e o peso ia diminuindo.
A luta constante para que comesse e bebesse por vezes parecia ingloria, todas as mezinhas possiveis e imaginárias foram cozinhadas até à exautão.
Doia o coração por cada dia que passava ficava mais fraca, mas desde que os liquidos fossem repostos menos mal.
A juntar a todas as atenções o mimo era a sobremesa ao prato cheio de tanta animação.
Consequencia: ficou ainda mais mimada, manhosa e fiteira!
Proxima ardua tarefa: mimimizar os estragos feitos por mim!!!!
Hoje voltou ao colegio, escusado será dizer que a despedida foi mais dificil para nós, assim que viramos costas o choro acabou....